Os habitantes de Ipiranga acompanharam no último sábado o lançamento do Pegaí Leitura Grátis em seu município. Em um dia cheio de atrações, foi dada a largada na proposta de democratização da leitura fora de Ponta Grossa. “Há tempos que estávamos com a ideia de expandir o trabalho por meio de franquias sociais, e um grupo de Ipiranga ‘comprou’ a nossa proposta”, conta o coordenador do Pegaí, Idomar Augusto Cerutti.

Mais de mil livros foram disponibilizados para a população ipiranguense no final de semana – arrecadados nos últimos meses por voluntários -, e 106 já estão nas mãos de novos leitores. “Foi ótimo, a população recebeu muito bem”, conta a coordenadora do Pegaí em Ipiranga, Silviane Ceschin Fernandes, que foi motivada a levar a proposta para seu município com o intuito de incentivar a leitura e abrir um novo mundo para os jovens da cidade.

Inicialmente, os livros estão sendo disponibilizados em duas estantes do Pegaí Leitura Grátis, locais de fácil acesso para a população, na Farmácia Central e na Farmácia Ipiranga. Os pontos de devolução também estão no mesmo local, e o funcionamento é o mesmo que em Ponta Grossa, livros devolvidos, ou novas doações, seguem para as caixas de coleta, e não diretamente nas estantes.

Conforme Cerutti, este é apenas o início da expansão territorial do Pegaí Leitura Grátis. “Temos como objetivo expandir nossas ações em cidades pequenas, com menos de 30 mil habitantes, Ipiranga é nossa primeira franquia social, e estamos muito otimistas com o resultado”, revela.

Para o coordenador e idealizador do Pegaí é essencial que os municípios que quiserem implantar uma franquia social entendam o propósito e busquem seus próprios meios para a arrecadação de livros. “Em Ipiranga, as pessoas que formaram o grupo para levar o Pegaí,  entenderam nossas regras e foram atrás de apoio. Assim conseguiram juntar muitos livros doados para iniciar o trabalho”, explica. Somente no final de semana de lançamento, foram doadas 300 obras.